sábado, 29 de novembro de 2008

São Diabo e o destino implacável do livro molhado

Eis aqui uma das minhas últimas leituras: São Diabo do boliviano Manfredo Kempff, excelente contador de histórias. O livro une com propriedade humor e destreza narrativa fazendo com que seja uma daquelas leituras que você deslancha leve e divertidamente. Não tenho vergonha de dizer que comprei por causa da capa: a editora Alfaguara faz umas capas realmente belas e chamativas. Aí eu estava passeando na feira do livro do Pátio Brasil com algumas alunas e vimos o livro exposto na prateleitra de um sebo. Achei a fotografia da capa linda, e confeso que se um livro é da editora Alfaguara já me chama a atenção, pois eles são cuidadosos com aquilo que editam. Logo, tive curiosidade de abrir e, então, encontrei a terceira razão pra levá-lo pra casa: o romance é de um escritor boliviano contemporâneo e a literatura latino-americana atual sempre me interessou. Porém desisti de levar aquele exemplar do sebo porque estava com a contracapa amassada, com umas marcas como se tivessem molhado o livro. Sim, eu sou enjoada. Muito. Fui até um outro stand de livraria e comprei um novinho. Por que eu estou escrevendo isso? Porque o destino me sacaneou e um dia eu deixei meu exemplar em uma mesa do quintal da casa da minha mãe. Choveu. Molhou. Exatamente a contracapa. Resumo da ópera: contra forças que a gente não conhece só nos resta a perplexidade diante das coincidências e ironias que nos são reservadas. O livro é muito bom, leiam! Beijos da Emilica e até amanhã...

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