Hoje resolvi fazer a lista dos piores livros que já tive a infelicidade de abrir. Corram desses títulos, por favor!
1. Brida - Paulo Coelho: sem pé nem cabeça, sem estrutura, numa linguagem sofrível, uma história imbecil. Não convence nem o leitor mais ingênuo e ignorante. E ainda fizeram uma novela disso...
2. O Cortiço - Aluísio de Azevedo: o cúmulo do racismo, do preconceito e do mau-gosto. Eu tive um professor que chamava a literatura naturalista do Brasil de "Lixeratura". Com toda razão!
3. A última grande lição - Mitch Albom: tive que ler isso pra participar de um grupo de leitura. Horrendo. Sabe aquelas coisas dramáticas de superação ou de apredizagem de uma lição para a vida, com direito à moral da história, lágrimas e discurso sobre humildade, respeito, força de vontade e sabedoria.
4. O código Da Vinci - Dan Brown: Confesso que não pasei da página 20. Quando a personagem tira do bolso do termo Armani, uma caneta Mont Blanc pra assinar uma caontrato de não sei das quantas, eu desisti...... Isso não é um livro, é um guia publicitário!
5. A carne - Julio Ribeiro: outro clássico da lixeratura brasileira. Nesse há umas cenas tão inverossímeis quanto um filme de Rambo.
6. Sábado - Ian McEwan: Romance contemporâneo inglês super badalado. Achei um verdadeiro disparate as reflexões das personagens (muito mal desenhadas, por sinal) acerca do terrorismo e do 11 de setembro. Uma tristeza...
7. Risos e Lágrimas - Natalina Fernandes: Esse é hilário! Cada poesia linda, daquelas que a gente escreve quando está na segunda série do ensino fundamental. Um primor! Pelo menos, garantiu a mim e ao Ewerton uma noite quase toda de gargalhadas.
8. O caçador de pipas - Khaled Hosseini: História pra boi dormir sobre como é bom morar na América e como são maus os talibãs. (Viu só, resumi em menos de 120 caracteres; dá pra pôr no Twitter)
9. Homens são de Marte, mulheres são de Vênus - John Gray: Eu nunca vi tanta besteira sexista, quanto senso comum barato e quanto preconceito num mesmo texto. Satânico...
10. Bufo & Spallanzani - Rubem Fonseca: Na minha leitura, só raras vezes Rubem Fonseca acerta (como no ótimo "Vastas emoções e pensamentos imperfeitos"). É uma junção de história ruim com escolha infeliz de linguagem - que só pretende chocar o leitor sem nenhum efeito estético - com um machismo cínico e pueril ao mesmo tempo. Pura perda de tempo.
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